A insatisfação profissional leva jovens a buscarem novos rumos. Mas qual a melhor maneira de fazer isso?
Foi-se o tempo em que a escolha da carreira era decisão para a vida toda. Graças a ousadia da geração Y, o que vale hoje é a satisfação, mesmo que para isso seja necessário fazer reboot profissional e começar de novo. Pesquisa divulgada pela Kelly Global Workforce Index mostrou que 57% dos entrevistados previam uma mudança de carreira num prazo de cinco anos.
Mas o que faz uma pessoa mudar de carreira?
Os motivos podem ser diversos: falta de reconhecimento, insatisfação financeira e conflitos pessoais. Embora as razões variem de uma pessoa para outra, o importante neste momento de desilusão é fazer uma autoanálise sobre o que gerou o sentimento, identificar suas qualidades e limitações e então traçar uma nova estratégia. A orientadora vocacional e master coach Andrea Deis dá algumas dicas de como preparar esse plano B: “Busque identificar outras aptidões e talentos, desenhe sua missão, alinhada a seus valores e objetivos, identifique o potencial do mercado. Desenhe metas com prazos, planeje a médio prazo e faça uma operação a curto prazo”.
Há muito que se considerar ao mudar de carreira. André Luiz Dametto, mentor de gestão de talentos e mudanças e master coach orienta que o profissional se faça quatro perguntas antes de tomar uma decisão: 1) O que você aprende mais rápido do que as outras pessoas?; 2) Que temas eu vivo estudando e me aprofundando?; 3) Quando pedem minha ajuda geralmente sou convocado em que assuntos? 4) O que eu gosto de fazer até quando estou nos meus piores dias? ”Estas respostas são indicadores dos nossos reais talentos e podem ser a base da escolha da nova profissão”, explica André.
Independente de qual seja a decisão, ela precisa ser analisada e bem pensada, um bom planejamento pode evitar novas frustrações e atrasos na carreira.

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