Os contos de Nárnia misturam fantasia e realidade, mas também lembram histórias centrais do cristianismo
As Crônicas de Nárnia já viraram clássico mundial. Escritas pelo irlandês C. S. Lewis entre 1950 e 1956, as sete histórias infantis encantam crianças das mais diversas idades, vendendo milhões de cópias todos os anos. A série já ganhou diversas adaptações para a TV, rádio, teatro e cinema, as mais recentes (O leão, a feiticeira e o guarda-roupa; Príncipe Caspian e A viagem do Peregrino da Alvorada), arrecadaram mais de 1 bilhão e meio de dólares no mundo inteiro. Um quarto filme está sendo programado, mas ainda não há previsão para o lançamento de “A cadeira de prata”, que vem sendo especulado como um rebootda série.
Colocando todos os números no papel, é inegável o sucesso das histórias. Mas o que torna Nárnia tão especial? Alguns podem atribuir ao gênero – fantasia - que transporta o leitor para mundos mágicos onde animais falam e crianças são reis e rainhas. Apenas essas características são suficientes para atrair um amante de leitura, mas há outro atributo que chama atenção nos escritos de C. S. Lewis: as alegorias bíblicas. Ateu na juventude, o autor se tornou um cristão fanático e isso influenciou de forma significativa o seu trabalho, embora tenha negado fortemente que a semelhança entre Nárnia e as histórias bíblicas tenham sido colocadas de propósito. Independe da intenção ou das palavras de Lewis, todos os sete livros da série trazem alguma mensagem que lembra os ensinamentos do cristianismo.
NALU reviu essas referências e trouxe as principais e mais marcantes para apresentar àqueles que ainda não conhecem a série e incentivar a leitura, aos que já estão familiarizados, um lembrete da genialidade do autor irlandês, seja ela intencional ou não.


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